terça-feira, 26 de setembro de 2017

Eu sou apenas um rapaz latino-americano cucaracha


O Brasil é um país muito novinho, cuja elite ainda não se conformou em conviver com negros, pobres e nordestinos em igualdade de condições. Ela está aqui como se fosse de passagem e rapina a paisagem porque não tem compromisso nem com o povo, nem com a geografia. São, ainda, europeus desterrados, ainda que tetranetos de ladrões, trinetos de grileiros e bisnetos de estupradores. O horizonte intelectual ainda não chegou no art deco de Miami Beach, tá no estacionamento de concreto dos grandes malls da Florida. É por isso que o prefake de São Paulo bota vídeo falando em francês nas redes sociais: a elite brasileira é do portunhol, quando muito. O nóis vai do dono da maior empresa de proteína animal do mundo, o Joesley, é mais representativo. Para ele, casar com a mulher que lê notícias na televisão é um mega step up. O Brasil precisa de um evento fundador. Não teve guerra do ópio, não teve invasão do Napoleão. É um canto esquecido do mundo, literalmente. Agora, talv
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